Thursday, August 27, 2009

Esmeralda, La Trepadora...

Ainda não havia, cá em Portugal, BMX quando comprei a minha Vilar Tip Top, o quadro é parecido…
Tinha 10 anos, quando saí com os meus pais para ma comprarem, no Cacém, ainda me lembro, de há 24 anos, me ter apaixonado por ela, assim que a vi, era vermelho cereja metálico, com uma barra branca nos pneus, nem olhei para outra, insisti que era aquela, apesar de os meus pais refilarem que era muito grande para mim, com o banco na posição mais baixa, eu tinha de estar em cima do passeio para me montar nela…
É mais pesada que uma BMX, mas tem os braços dos pedais curtos, o que facilita o esforço…
Devo-lhe a força que sempre tive nas pernas, porque mas moldou desde pequeno, todos os meus amigos, mesmo os bem mais velhos, que me pediam para dar uma volta se queixavam da força que tinham de fazer nos pedais para a fazer andar, eu não, nunca me queixei, desde de pequeno que sou dureza…
Fiz dela o meu projecto deste Verão, estava toda desfeita, desde que a deixei em casa da minha Avó, e o meu primo a começou a usar…
Fomos companheiros em Verões adolescentes e descontraídos, num desses Verões pintei-a de preto e num lilás bizarro que eu e o meu primo mais velho, mandámos fazer, numa loja de tintas em Tomar…
Pintei-a, remendei-lhe os furos, mudei-lhe peças, tirei-lhe peças, fizemos cross, demos saltos, galgámos alcatrão, conheceu-me amores de Verão, caímos para o chão, esfolei-me eu, e ela…
Mas mal sobreviveu ao meu primo, pintou-a de um laranja palerma, tratou-a mal, e deixou-a ali encostada na cozinha velha, atrás de umas tralhas, muitas vezes a minha Avó quis entregá-la ao sucateiro, que passa pelas terras, de vez em quando, nunca deixei…
Andei para comprar uma BTT, mas indagados os preços, decidi que ficaria para outra altura, e dediquei-me á minha Vilar Tip Top, gastei mais 150 ouros, decapei-a, comprei-lhe rodas, e pneus novos, um banco, calces de travão, que já quase não existem, manetes de travão, e pedais…
Depois de decapada, e lixada, gastei horas com jornais e fita-cola para lhe fazer a pintura, a minha combinação preferida é o vermelho, preto e branco, e era o que estava previsto, mas na loja onde comprei as tintas, apaixonei-me por um verde-esmeralda metálico, e então ficou preto mate, com faixas verde-esmeralda contornado com vermelho…
Daí o nome, Esmeralda…
E La Trepadora, porque tal como antigamente, continuamos a ultrapassar inclinações como em Verões passados, para espanto meu, não estou tão fora de forma como pensava…
Vou levá-la para o Porto, onde me vai acompanhar ao longo das praias de Gaia, umas vezes a caminho da praia, outras com a companhia da Rebel Kiss, outras só para estarmos os dois…

Monday, August 17, 2009

não quero ninguém, só gosto de mim...

uma amiga, pergunta-me pela minha vida amorosa... que nesta altura da minha vida eu não quero que exista...

respondo-lhe que há alguns interesses em mim... mas que o meu interesse me foge, porque só cá estou, em Payalvo, de férias...

e ela pergunta-me por uma do Porto... e eu respondo que só me lembro dela quando estou com ela, porque é só uma quase amiga, a quem achei graça... e não faço esforço para que aconteça...

disse-lhe que; não quero saber de relações, longas pelo menos... e que agora apetece-me quem não me quer porque não sou de cá, mas também não penso mais que isso...

Sunday, August 2, 2009

não sou o principe encantado...

durante anos pensei, ou fizeram-me pensar que podia ser, mas, para ser sincero, nunca me senti como o principe encantado, sempre quis ser o Cavaleiro Mau...

mas acho que sou só o cavaleiro errante...

jantar de irmãos, ontem...

combinámos ir jantar ao Muro, na Ribeira, eram quase 20h e já estávamos na Ribeira, no Cubo a tomar antibióticos...
o jantar, foi na "esplanada" do Muro, comemos, bebemos, vivemos as histórias, personagens e o ambiente...
e toquei corno...
bebido o Bagaço, sem Mel desta vez, seguimos para os Traçadinhos...

a pé, fomos viver a rua do Bar Galerias de Paris, que é, para mim, o estilo... a música, como quase sempre, é da melhor...
para desentorpecer as pernas, fomos ao sitio da moda, a Praça...
como sempre, as mulheres são de modas, por isso, as mais bonitas e as mais pirosas, gostam de parar por lá...
trocas de olhares, piropos que ficam pelo caminho, umas que querem e nós não, outras que queremos mas elas não...

bocejo, sem pudor, no meio do Bar, logo de seguida, digo para o ar que tenho sono...
ao recompôr-me, uma das cachopas altas e giras de um grupo que vai a passar, sorri-me, faz-me festas no braço, e segue caminho...
tão inesperado acto, deixou-me a sorrir...

vistas as vistas, bebidas as bebidas, comidas as comidas, ditas as palavras, dados os sorrisos e as gargalhadas, o melhor da noite foi, sempre, estar com os meus irmãos...