Saturday, July 19, 2008

06h06m do dia 21 de Julho de 2007...

cheguei agora a casa da minha Avó, no Planeta Payalvo da despedida de solteiro do meu primo, nunca tinha conduzido com esta quantidade de alcohol no sangue...

em Thomar, na rotunda que fica entre a ponte sobre o rio Nabão e a rua que vem do Hospital antigo, estava um carro da policia, aquele Peugeot 306 azul, que, à minha passagem, me fez sinais de luzes, ao mesmo tempo que os policias fizeram sinais com as mãos... eu nem pensei em parar, se tivesse soprado no balão, de certeza que ia preso...

tinha combinado com os primos e com os amigos, esperarmos uns pelos outros em frente à estação dos comboios para seguirmos juntos para casa, mas depois de ter passado pela policia em minímos e dos médios teimarem em não acender, passei pela estação, olhei à volta não vi ninguem, e segui sozinho... achei que os policias vinham atrás de mim, ao chegar a um bairro, decidi esconder o carro, mas entretanto como estava escuro, acendi os máximos, e quando os apaguei os médios ficaram acesos... os policias não apareciam, decidi voltar para trás e seguir para casa da minha Avó...

sem saber onde estava e acabado de passar a tabuleta de Juncais de Cima, tocou o tlm, era o irmão do noivo a saber de mim, perguntou-me onde estava, respondi que tinha passado a tabuleta de Juncais de Cima, ele disse que eu ia bem...

depois de algum caminho, dei por mim no Marmeleiro, à porta da minha primeira ex-namorada, lembrei-me que me mandou uma prenda pela irmã, que lá está a morar... entrei com o carro pelo portão, que estava aberto e fui bater à porta, lembrei-me do Balzac, o cão grandalhão que ela tem... olhei, ele estava a olhar para mim, mas estava preso... ela abriu-me a porta, também tinha acabado de chegar, estava lá com uma amiga, pedi-lhe a prenda e segui para casa...

ao chegar, pra não quebrar a tradição, fui mijar um risco na estrada... voltei ao carro para ir buscar a bagagem, ao mesmo tempo chega uma carrinha, era o padeiro, que me disse:
"-Bom dia!"
eu respondi igual, mas pensei;
"Bom dia?!? ainda é de noite..."
o noivo, se calhar mais atordoado que eu, abre a portinhola que a porta da frente da casa da minha Avó tem, e perguntou-me:
"-Ó broche, onde é que andaste?"
eu respondi: "-Sou o padeiro..."
ri-me e entrei em casa...

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