sempre me senti um anti-blogger, porque nunca me senti mais erudito que os outros por ter um blog, porque nunca usei o meu blog como diário, todos os prémios que outros bloggers me atribuíram não foram expostos, nunca fui comentar outros blogs por simpatia, todos os que leio são porque acho interessantes de alguma maneira, e principalmente, porque nunca o usei para o engate, acho, e já o escrevi outras vezes, que grande parte, repito, grande parte dos bloggers tornaram os blogs locais de engate, que os deixaram quase ao nível dos hi5s e sites do tipo...
não acho mal, cada um faz o que quer com o que é seu, escreva mentiras, verdades, conte histórias, como passa os dias, engate, ou não engate...
não sei se era para engate, ou não, mas reparei que desde que me confessei apaixonado no blog, que grande parte dos comentários, ou visitas, femininas ao meu blog acabaram...
o meu blog ganhou importância a mais, ganhou a importância de me chatear com as pessoas que gosto, ou importância das pessoas que gosto se chatearem comigo, por causa de um post...
e não acho que valha isso...
dediquei, practicamente, o último ano do blog a uma pessoa, confessei-me apaixonado, disse tudo o que sentia, e escrevi-o de todas as maneiras que soube, mas o que contou no fim foi uma atitude triste, um post do qual me arrependi, um erro, que fez o meu blog perder o sentido, o post, que por mim, gostava de nunca ter publicado...
conclusão:
tudo o que fazemos bem não conta para nada, podemos passar o tempo todo a fazer bem, que o nosso valor vai ser sempre o dos nossos erros...
e se esse julgamento fôr feito por pessoas que não nos conhecem, provavelmente, passa-nos ao lado, mas quando é feito por quem nos conhece, acerta-nos em cheio...
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